terça-feira, 27 de novembro de 2012

Filme: Somos Todos Diferentes


O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.
Um filme muito emocionante, e que mostra como as relações afetivas podem transformar a vida das pessoas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

"Filme Sempre Amigos"



Maxwell Kane (Elden Henson) é um garoto de 14 anos que tem dificuldades de aprendizado e vive com seus avós desde que testemunhou o assassinato de sua mãe, morta pelo marido. Quando Kevin Dillon (Kieran Culkin), um garoto que sofre de uma doença que o impede de se locomover, se muda para a vizinhança eles logo se tornam grandes amigos. Juntos vivem grandes aventuras, enfrentando o preconceito das pessoas à sua volta.

domingo, 18 de novembro de 2012

Nem tudo, nem nada... Nem sempre, nem nunca... Cada caso, um caso.


CONTO "Lado a lado, bem bolado"





Ilustração: Daniel Bueno
Ricardinho andava sem sorte. Acho até que, se ele fosse jogar cara-ou-coroa ou par-ou-ímpar dez vezes seguidas, perderia todas.

O caso é que ele tinha aprendido que "em cima" se escreve separado e "embaixo" se escreve junto. Mas, na hora de escrever suas redações, ele seeeeempre se confundia e acabava fazendo tudo ao contrário.

Foi queixar-se pra Vovó. Afinal, a Vovó tinha sido professora a vida inteira e sabia tudo, tudinho mesmo de todas as coisas.

- É fácil, Ricardinho - ensinou a Vovó. - Levante a mão esquerda, bem aberta.

- Assim?

- Não. Essa é a direita.

- Então é essa?

- É claro, você só tem duas, não é? A mão esquerda é a que fica do lado do coração.

- E de que lado fica o coração?

- Do lado dessa pintinha que você tem no rosto.

- Ah, ficou fácil! Mas o que tem a ver mão esquerda levantada com "em cima" e "embaixo"?

- Veja, querido: seus dedos, "em cima", estão separados e, "embaixo", eles estão juntos, grudados na palma, não estão? Quando você ficar em dúvida, é só levantar a mão aberta, que você nunca mais vai errar! "Em cima" é sempre separado e "embaixo" é sempre junto!

Ricardinho achou genial a idéia da Vovó. No dia seguinte, na escola, tratou logo de contar o novo truque para o Adriano, seu melhor amigo na 1ª série.

- Tá vendo, Adriano? É só levantar a mão esquerda e...

- Não vai dar certo - respondeu o amigo.

- Por que não?

- Porque, se eu levantar a mão esquerda, como é que eu vou escrever? Eu sou canhoto!

- Bom, então levante a direita, que dá no mesmo.

- E como é que eu sei qual é a direita?

- É fácil. Eu, por exemplo, sei que a minha mão esquerda é esta, que está do lado da pintinha que eu tenho na cara.

- Mas eu não tenho pintinha nenhuma na cara - discordou o Adriano.

Ricardinho chegou a sugerir que o Adriano pintasse uma pinta na cara com a caneta, mas Adriano acabou achando mais fácil saber que a mão esquerda era aquela com que ele escrevia e desenhava e a direita era... bom, era a outra!

Conto de Pedro Bandeira, ilustrado por Daniel Bueno

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Diversidade étnico racial e cultural

  MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Marcelo, Marmelo, Martelo, Ruth Rocha e a língua lúdica


Vencendo os obstáculos da alfabetização e desenvolvendo o gosto pela leitura
por Fabio Lisboa

Sabe aqueles personagens que de tão reais e divertidos “parecem aquelas crianças que a gente gostaria que morassem no andar de cima, na casa do outro lado, na rua em frente: crianças que a gente gostaria que fossem os melhores amigos de nossos filhos ou sobrinhas, ou então... que fossem nossos alunos!”[1] É assim que a professora doutora em Teoria Literária Marisa Lajolo descreve uma das mais famosas criações da escritora Ruth Rocha: o personagem que há praticamente 40 anos encanta leitores e ouvintes com suas perguntas e invencionices.

12/11 - DIA DO PSICOPEDAGOGO


Psicopedagogo é aquele que estende a mão, inicia o diálogo...
Não é aquele que ensina fórmulas, regras, mas é aquele que questiona e desperta para a realidade, não é aquele que dá de seu saber, mas é aquele que faz germinar o saber.
O Psicopedagogo é um amigo que compreende, estimula, comunica e enriquece com sua presença, seu saber, sua ternura.

Na verdade: O Psicopedagogo é aquele que prefere dividir o que possui, do que ter somente para si.
O Psicopedagogo é aquele que tem a obstinação incontida, nunca desiste. Por que no fundo sabe que todos podem aprender e ensinar. Como diria Jean Piaget: Quando olho uma criança ela me inspira dois sentimentos, ternura pelo que é, e respeito pelo que posso ser.

Feliz Dia do Psicopedagogo!


A mágia do Livro...


 

Pedagogia a Arte de Educar: A mágia do Livro

Que tal melhorar o Natal de algumas crianças?


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Importância do Brincar.


A professora da faculdade de Educação da USP, Tizuko Morchida, fala um pouco mais sobre o papel das brincadeiras na educação infantil. Ela destaca que até os bebês aprendem a fazer escolhas através dos brinquedos.

A importância da primeira infância para o cérebro e o futuro das crianças


O vídeo, com duração de apenas 3 minutos, esclarece a importância que alguns traumas como brigas familiares, violência ou creches inadequadas podem causar no cérebro dos futuros adultos e explicita um encadeamento de fatores irreversíveis tanto para o indivíduo como para a sociedade. Em contrapartida amorosidade, investimentos em educação, saúde e melhores condições de vida são os fatores chave para que crianças e adultos vivam e convivam bem em sociedade.

Se você busca ajudar a sociedade de alguma forma, comece com quem está perto, sempre dando disciplina, educação, carinho e atenção para filhos, sobrinhos, primos ou quaisquer crianças que o rodeia. Lembre-se que é preciso força de vontade e união para construir um SuperCérebro!

FONTE: SUPER CEREBRO